Parece que o futuro de Howard Stringer, CEO da Sony, está por um fio. De acordo com o Site Andriasang, na recente reunião de acionistas realizada há algumas horas, alguns dos presentes pediram a demissão do executivo pelos ataques dos hackers à PSN.
Ao que tudo indica alguns dos acionistas consideraram que o ataque foi feito após várias intervenções públicas de Stringer que enfureceram os atacantes do sistema.
Stringer apoiou a sua defesa em dois pontos fundamentais. Um, o terremoto do Japão que afetou diretamente a companhia e a repercussão que isso teve sobre o seu valor comercial nos mercados; o segundo ponto, depois da recuperação da PSN, 90% dos jogadores regressaram à plataforma e estão comprando conteúdos. Mas, no entanto, o próprio Stringer pediu desculpas pelos acontecimentos infelizes.
Primeiro: Os acionistas da Sony deixam bem claro que se ARREPENDERAM de ter processado o Sr Geohot com essa atitude, porque ficou claro nessa declaração que foi isso que aconteceu, fora que a própria sony admitiu que os ataques a PSN ocorreram devido a esse processo.
Segundo: O terremoto no Japão realmente atrapalhou várias empresas ao redor do mundo, exemplo foi a Toyota que teve que fechar várias fábricas no mundo todo para não prejudicar as suas no país. Mas alguém aqui ouviu a Nintendo reclamando? Ou soube de alguma queda nos número de vendas dos seus consoles? Mesmo com terremoto, a Big N continuou líder de mercado e observa a Microsoft encostar.
Terceiro: "90% dos jogadores regressaram à plataforma e estão comprando conteúdos na PSN". Legal, mas nestes 10% estão inclusos aqueles que trocaram de console e os que usam o PS3 desbloqueado? Será que dá para confira nesses números?
O ataque a PSN foi sem dúvida a maior crise no mundo dos games dessa geração, a Sony demorou a dar uma solução e satisfação aos seus clientes. Depois disponibilizou um cala boca com alguns jogos grátis e outras coisas para adoçar a boca de todos. Mas ficou claro que ela não tinha um plano para lidar com esse tipo de situação, e ainda acho que ele não aprendeu direito como fazer.